Na quarta-feira o Estudiantes conquistou a classificação ao derrotar o Nacional do Uruguai no estádio Centenário, em Montevideu, por 1 x 2. Em uma partida que mostrou como a equipe uruguaia é muito limitada, que mesmo dentro de casa não conseguiu impor seu estilo de jogo e viu os argentinos dominarem a partida.
Ainda que o Nacional tenha buscado mais o gol adversário, o Estudiantes soube jogar com o resultado da partida de ida (1 x 0 em La Plata) se defendendo e contra-atacando, aproveitando os espaços deixados pelos uruguaios, que eram muitos, nisso conseguiu abrir o placar com um gol de Boselli. Algum tempo depois o Nacional empatou, com Medina. Com o empate o Nacional lançou-se para o ataque, pressionando muito a defesa do Estudiantes, que seguia evitando o gol uruguaio. Ao final da partida o Estudiantes, com Boselli mais uma vez, derrotou o desespero uruguaio numa jogada de contra-ataque, fazendo o segundo gol e dando números finais a partida. Nacional 1 x 2 Estudiantes, os argentinos estão na final.
Na quinta-feira, em Porto Alegre, o Grêmio contava com a sua torcida, que lotou o estádio olímpico, para conseguir forças para reagir e intimidar o adversário, o Cruzeiro. No início da partida parecia que o Grêmio tinha dado um nó tático no Cruzeiro, pois o mesmo não conseguia atacar, só se defendia. A pressão tricolor disfarçou muito bem a tática do adversário, que mais uma vez suportou a pressão de um adversário, fora de casa, pelos 30 primeiros minutos da partida, para aí sim mostrar que tem um time competitivo e eficiente. Adilson Baptista mais uma vez dominava seus comandados, que obedientes aguardavam seu comando, posicionou sua defesa e tentava impedir o gol tricolor no início da partida. Assim que o desespero começou a surgir nos jogadores do Grêmio, o Cruzeiro foi rápido e certeiro como uma raposa a espreita da caça, e em uma jogada de lateral, Kléber girou em cima de Fábio Santos, entrou na área e cruzou para Wellington Paulista abrir o placar (na primeira oportunidade do Cruzeiro).
O gol desarrumou o tricolor gaúcho, que parecia não acreditar no que tinha acontecido, afinal eles estavam "dominando" a partida, e quando pareciam estar fazendo contas de quantos gols precisariam fazer, Jonathas levanta uma bola para dentro da área, e a defesa gaúcha (fazendo a linha burra) só olha, Wellington Paulista dar um peixinho, livre de marcação, e marcar o segundo gol celeste. O Olímpico se calava, o Imortal começava a dar sinais de fim de vida, e no fim do primeiro tempo e com 0 x 2 no placar, o Grêmio não tinha mais forças para combater o muito bem acertado time de Adilson Baptista.
Na segunda etapa o Grêmio parecia disposto a pelo menos vencer a partida, e logo no início do segundo tempo diminuiu a diferença com um gol de Revér, em uma jogada de escanteio. Porém logo depois Adilson, do Grêmio, é expulso da partida por dar uma forte entrada em Wagner, matando um perigoso contra-ataque celeste. Com um a menos o Tricolor gaúcho não diminuiu seu ritmo e acabou por conseguir o empate com um gol, e que golaço, de Souza. Mas as forças foram se esvaindo e com um a menos, o cansaço chegou e só restou ao Cruzeiro administrar o resultado, fazendo prevalecer o placar até o final. Grêmio 2 x 2 Cruzeiro, os mineiros vão a decisão.
O caminho dos finalistas foi duro, mas eles chegaram lá!
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