Já passaram quatro seleções para as quartas-de-final, dentre essas quatro acertei duas, mas errei todos os dois emparelhamentos já definidos. Estou indo bem, mas se fosse um bolão eu estaria fora de qualquer chance de ganhar. Quanto aos jogos:
Uruguai 2 x 1 Coreia do Sul
A Celeste olímpica começa a dar mostras de que pode ressurgir como uma fênix, jogou muito bem, contra o time muito bem armado da Coreia do Sul (o que só valorizou a classificação celeste). Diego Forlán encaixou muito bem nesta função de armador do ataque e chegando de trás para finalizar, com isso o Luís Soarez só evoluiu e entrou na briga da artilharia. O Uruguai só não pode achar que 1 x 0 é placar bom de se administrar, é perigoso, recuar é um erro, deveriam sim tomar conta da defesa e buscar mais um gol para dar uma certa tranquilidade. A Coreia do Sul foi surpreendida com a marcação por pressão do Uruguai e não conseguia sair de sua defesa com tranquilidade, fato que só ocorreu no segundo tempo, quando os uruguaios se retrancaram, o que acabou por facilitar a vida dos coreanos, que com um bom toque de bola e oportunismo, empataram a partida, mas o Uruguai ao levar o gol voltou a estratégia anterior de jogo e espremeu mais uma vez os coreanos em sua defesa, e com um lindo lance de Luís Soarez, fez o gol da classificação uruguaia as quartas-de-final, fato que não ocorre desde 1970.
Estados Unidos 1 x 2 Gana
Jogo de início avassalador dos africanos e de bobeada americana. Gana dominou todo o primeiro tempo, graças a um gol marcado logo no início do jogo por Kevin Price Boateng, numa bobeira quase que geral da defesa estrelada. Com o resultado a favor tentaram administrar o jogo, fato que se concretizou no primeiro tempo, mas ainda faltava o segundo. E no segundo tempo os Estados Unidos foram para cima e pressionaram os ganeses até conseguir um penalti, que cobrado por Landon Donovan, empatou a partida. Os Estados Unidos ainda pressionaram muito Gana, mas sem êxito em marcar gol na etapa complementar. Com o empate no tempo regulamentar foram para a prorrogação. E logo no início, mais uma vez, a defesa estrelada dormiu no ponto e foi surpreendida, de novo, por Gyan, que dominou um chutão e finalizou contra a meta americana, marcando o gol da vitória dos estrela negra. O resto da prorrogação foi administração do resultado por parte de Gana e de desespero dos Estados Unidos, que já sem organização não conseguia marcar gols nas jogadas que surgiam em seu ataque. Gana repete Senegal (2002) e Camarões (1990) e bota a África nas quartas-de-final. Agora é tentar a inédita passagem, de uma seleção africana, as semi-finais da Copa do Mundo.
Alemanha 4 x 1 Inglaterra
Argentina 3 x 1 México
Um jogaço! Poderia ficar aqui tecendo comentários de como a arbitragem agiu mal no segundo gol não validado da Inglaterra, que podia sim ter mudado o panorama do jogo, mas prefiro exaltar a grande partida da seleção alemã. Dominou o jogo e pouco foi ameaçada pela atuação regular da seleção inglesa, que deixou muito a desejar. Klose foi muito insistente no primeiro gol, é fato que se fosse brasileiro provavelmente teria se jogado e pedido penalti, ao invés de tentar o gol. Podolski foi iluminado em se livrar da marcação para chegar a frente de James e finalizar muito bem por debaixo do goleiro e praticamente sem ângulo. Até aí a Alemanha jogava por música, com um envolvente toque de bola e sem deixar o adversário ter a vez. Mas com o placar bem favorável, os germânicos relaxaram na marcação permitindo que a Inglaterra tentasse o que até ali parecia impossível de acontecer, o empate. Neste momento há o aparecimento de Frank Lampard na Copa do Mundo (afinal ele ainda não havia dado o ar da graça) e com ele a Inglaterra pressionou a Alemanha no fim do primeiro tempo, chegando ao empate (com um gol de Upson e o anulado de Lampard), mas aí o juiz e o bandeira comeram mosca ao não validar o gol legitimo dos suditos da rainha. A Alemanha retornou para o segundo tempo decidida a controlar a partida e sair no contra-ataque, e que aula de contra-ataque os alemães deram, pegaram por duas vezes nas costas de Glen Johnson uma avenida aberta e lá fizeram suas grandes jogadas, que acompanhadas por Müller, pelo meio de campo perdido dos ingleses, chegando livre pelo meio da área arrematava com perfeição para o fundo da rede inglesa, por duas ocasiões. Encerrado o baile sobre os ingleses, os alemães comemoravam sua classificação, merecida (independentemente do trio de arbitragem), as quartas-de-final.
Argentina 3 x 1 México
Um início surpreendente dos mexicanos, mas novamente os argentinos sobraram sobre os sombreiros. O que preocupa é o fato de Messi não jogar o que se espera dele, hoje foi mais uma exibição de como um argentino não deve jogar, falta raça a este incrível craque. Raça que não falta a seus companheiros, como Carlitos Tevez. Nome do jogo, o lobisomem argentino é um exemplo de raça, determinação e habilidade, Tevez enche os olhos argentinos, e de todo apreciador do bom futebol. Podem reclamar que o primeiro gol ele estava impedido, mas o que Tevez tem haver com isso, o problema é da arbitragem, que de mãos atadas não pode recorrer do replay do telão para voltar atrás na validação do gol. Erro do trio de arbitragem e da FIFA, que não permite o amparo tecnológico (mas essa é outra discussão). Tevez tem mesmo é que comemorar. Após isso o que se viu foi um México abusado ofensivamente e desesperada na defesa, desespero que Higuaín aproveitou numa bobeada da defesa mexicana para roubar a bola, driblar o goleiro e marcar o segundo dos argentinos. Veio o segundo tempo e nada mudava, a defesa de sombreiro ficava desesperada com a presença de Tevez, que endiabrado causava terror nos adversários, e assim fez um belo gol de fora da área. Depois do terceiro gol, Maradona cometeu um erro, tirou Tevez, que sabia que o dia era pra ele, e manteve Messi no jogo até o fim, fato que só pode ser explicado pelo belo lance que o "la Pulga" fez ao final da partida, mesmo assim foi muito pouco de quem se espera tanto. Essa retirada de Tevez deixou a defesa mexicana mais relaxada e com a necessidade de fazer gols se jogaram ao ataque, o que acabou por resultar num belo gol de Hernández. Mas foi só, a Argentina sem jogar bem ganhou, graças a Tevez, e o México confirmou seu velho ditado: "Jogaram como nunca e perderam como sempre!"
Na terça os outros quatro jogos restantes das oitavas-de-final. Até lá! Força Brasil!
Na terça os outros quatro jogos restantes das oitavas-de-final. Até lá! Força Brasil!
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