Global Esportes: TOP 30: Jogadores Estrangeiros: 18º a 15º Colocação

Continuando a divulgação da lista do TOP 30: Jogadores Estrangeiros, mas antes vou lembrar quem já foi revelado: 30º - Ayala; 29º - Lahm; 28º - Vieira; 27º - Ruggeri; 26º - Sorin; 25º - Buffon; 24º - Figo; 23º - Zanetti; 22º - Gamarra; 21º - Arce; 20º - Preud'homme; e 19º - Cristiano Ronaldo. Agora as posições de 18º a 15º:

18º Colocado - Fábio Cannavaro: Categoria e antecipação, essas são as maiores caracteristicas do capitão da seleção italiana campeã do mundo em 2006. Fábio Cannavaro é um zagueiro moderno. Escolhido melhor jogador do mundo em 2006, quebrou a escrita de que só meias e atacantes eram eleitos melhores do mundo, sendo o primeiro defensor a ganhar tal prêmio. Apesar de ter conquistado o título mundial e de estar em grande fase na época, Cannavaro nunca ganhou um título pelo clube que se destacou nesta fase, a Juventus. Teve grandes atuações, mas amargou o rebaixamento com a equipe pelo escândalo de armação de resultados com juízes comprado (em 2006). Títulos em clubes só com o Parma (maior conquista foi uma UEFA Cup, em 1999) e com o Real Madrid (maiores conquistas foram as duas ligas espanholas, em 2006-07 e 2007-08). Dono de uma regularidade e visão de defesa impressionantes, sempre se destacou na seleção Azzura, comandando a melhor defesa da Copa de 2006, junto com Buffon. Mas atualmente é tido como um zagueiro em decadência, mas nunca deve-se subestimar seu poder de marcação e antecipação, por isso e por tudo que fez em sua carreira, Fábio Cannavaro está presente neste TOP 30: Jogadores Estrangeiros.
17º Colocado: Oliver Kahn: Apesar de nos lembrar da falha que cometeu logo na final da Copa de 2002, Oliver Kahn é um marco em todos os sentidos. Foi o primeiro, e único, a ser considerado melhor jogador de uma Copa do Mundo, jogando no gol, sem contar o prêmio de melhor goleiro da Copa. Sua segurança e ótimo posicionamento sempre garantiu boas colocações a suas equipes nas competições em que disputou. Com uma cara de vilão de filme de Hollywood, este goleiro é dono de defesas plásticas e incríveis, se não fosse ele a Alemanha não teria chegado a final da Copa de 2002. Muitos de nós não gostamos de admitir, mas Kahn foi sim o melhor jogador daquele mundial, suas defesas garantiam o 0 no placar para que a Alemanha seguisse na competição. Chegou a final tendo tomado apenas um gol em toda a Copa, mas no dia da finalíssima falhou e como era de se esperar não poderia contar com sua equipe, pois os mesmos nunca fizeram por merecer estar na final, a excessão de Ballack, que estava suspenso da final. Se assistirmos aos vídeos dos jogos da Alemanha naquele mundial teremos certeza de que a escolha não foi mal feita, nunca podemos apagar o que um jogador fez em todo o mundial pelo que ele fez em apenas um momento de desatenção ou próprio azar. Classifico aqui o Oliver Kahn como o melhor goleiro dos últimos 30 anos, ou seja deste TOP 30: Jogadores Estrangeiros, e não há quem me faça mudar de opinião. Sim, todos os goleiros cometem falhas, mas poucos conseguem fazer milagres, quanto mais muitos como Oliver Kahn fez (vide: Oliver Kahn Copa 2002; Oliver Kahn's Experience). Dedicou 14 anos de sua carreira ao Bayern de Munique (outros 7 anos, iniciais, ao Karlsruher) onde conquistou uma Liga dos Campeões da Europa, uma UEFA Cup, um Mundial Interclubes, seis Copas da Alemanha e oito Campeonatos Alemães. Pegador de penaltis, reflexos de uma lince, posicionamento incrível e coragem de sair em bolas muito perigosas são os atributos deste grande goleiro do futebol mundial. Fica aqui a reverencia e a ótima colocação entre os 30 melhores estrangeiros dos últimos 30 anos, a 17ª posição neste TOP 30: Jogadores Estrangeiros.
16º Colocado - Gabriel Batistuta: Finalizador nato, goleador, que lhe rendeu o apelido de Batigol, pelos sul-americanos. Oportunista, sabia bater na bola de primeira como poucos e quase sempre com direção certa, sempre um golaço. Batistuta só pecou em pegar uma geração em queda de produção na seleção argentina, entrou no fim da "Era Maradona", e nesta entre-safra, a Argenina tinha bons times, mas faltava um meia que soubesse servi-lo como merecia. Batistuta não era um atacante de muitos dribles, mas era um atacante nato, que sabia fazer gol e não perdia tempo com a bola nos pés, sempre buscava o gol adversário, o mais rápido possível. Longe de ser um brucutu, sempre dava um toque de refinação a seus gols, sem embromação e com muita objetividade, sabia finalizar de primeira sempre que era necessário, e sabia dominar a bola tirando de seu adversário, quando era necessário o drible ele o executava sempre objetivamente, seguido da finalização. Podia até ser visto como fominha, mas tinha licença para isso, afinal não desperdiçava. Fosse dentro da área ou fora dela, era uma máquina de fazer gols, seu ótimo posicionamento e visão de onde o goleiro se encontrava era o grande diferencial, além de seu arremate preciso. É o maior goleador da história da seleção argentina, com 56 gols marcados, marcou época na Fiorentina, onde atuou por nove temporadas, marcando 168 gols, virou ídolo, tirou o Roma de uma fila de 18 anos sem o título italiano, marcando 20 gols em uma só temporada, foi bi-campeão da Copa América e campeão da Copa das Federações com a seleção argentina, participou das Copas de 1994, 1998 e 2002, marcando 10 gols em Copas do Mundo, competição em que chegou no máximo nas quartas-de-final. Batistuta merecia melhor sorte em sua seleção, mas sua carreira foi repleta de gols e nem o mal desempenho de sua seleção em Copas do Mundo pode apagar isso, por isso está presente neste TOP 30: Jogadores Estrangeiros.
15º Colocado - Michael Ballack: Um meia alemão completo, não visto desde Lothar Matthaüs, joga em qualquer posição no meio campo, seja de volante, ou meia armador, ou meia direita, ou meia esquerda, ou meia atacante. É um dos candidatos a gênios da bola, pode alcançar isso ao fim da carreira, que até o momento é de glórias. Com uma visão de jogo perfeita, equilibra e arma muito bem qualquer equipe, levou, junto com Oliver Kahn, uma seleção desacreditada a uma final de Copa do Mundo (2002) e conduziu outra a semi-finais (2006). Provavelmente é a razão de a FIFA ter revisto o regulamento para a Copa do Mundo de 2010, no quisito de acumulo de cartões e eliminação dos mesmos em algum ponto da competição (até 2006 era após a primeira fase, agora é somente ao chegar a semi-final), pois sua não participação na final de 2002 foi um ponto negativo da competição (embora nós brasileiros agradecemos). Sua provável caracterização de gênio da bola foi adiada graças a uma lesão que o tirou da Copa do Mundo de 2010, mas sua capacidade de adaptação a qualquer posição pode render-lhe vida longa em sua seleção, mas isso só o futuro dirá. Apesar de meia é um grande goleador, seu chute de fora da área é quase que mortal, é um excelente cobrador de faltas e penaltis, além de ser um ótimo cabeceador, mas seu forte mesmo é criar jogadas com passes, cruzamentos e lançamentos precisos. Forte também na marcação, função que foi muito bem exercida na Copa de 2006, devido ao bom meio campo ofensivo dos alemães, e com isso resolvendo o problema que existia no sistema defensivo alemão. Inteligente e versátil, essas são apenas algumas das características deste candidato a gênio, este craque confirmado, Ballack, que está presente neste TOP 30: Jogadores Estrangeiros, abrindo a metade da lista.