No apito, no toque de bola, num futebol sem muitas faltas, com uma equipe equilibrada e habilidosa, numa das melhores defesas entre os campeões do mundo, e no pior ataque entre todos os campeões do mundo. Espanha venceu a Holanda, caiu o tabu de seleção que amarela na hora H.
Mas convenhamos, que a partida, como eu já havia previsto, foi muito ruim de se assistir, quase sem emoção, com um futebol de muitos passes laterais e pouca profundidade. De muito preciosismo na hora de finalizar. Espanha mereceu ganhar a Copa, assim como qualquer uma das seleções semi-finalistas merecia, todas tinham boas equipes e apresentavam um bom futebol. Mas não confundam um futebol de posse de bola e ótimo aproveitamento de passes com um futebol plasticamente bonito e ofensivo.
De todos os 4 primeiros colocados, a Espanha é a que menos gols fez na Copa, daí pode tirar a fama de ofensividade. A Espanha é uma seleção que venceu graças a saber ter a bola nos pés, a se defender no campo do adversário, em trabalhar a bola sem objetividade, sem vontade de fazer o gol. Não acho que devemos louvar o futebol apresentado pela Fúria, mas não devemos menosprezá-los. Hoje são as glórias, foram campeões e mereceram, mas com sinceridade, não empolguei em nada, em nenhum jogo, com a seleção espanhola.
O entrosamento vindo do clube (Barcelona) ajudou bastante o toque de bola e o esquema apresentado. Uma seleção com bons jogadores, Villa, Iniesta, Xavi, Puyol, Casillas, Pique, Xabi Alonso, etc. Sem nenhum craque, com um brucutu (Puyol), sem um homem de área (Fernando Torres jogou nada), com um artilheiro habilidoso e decisivo (Villa), mas que foi sacrificado pelo técnico nos dois últimos jogos, por jogar sozinho e fazendo o pivô (o que Villa não sabe fazer). A Espanha durante toda a Copa não soube se aproveitar das facilidades que encontrava, caiu no grupo mais fraco e não goleou ninguém e se classificou com dificuldades, daí em diante só venceu por 1 x 0, ao melhor estilo São Paulo Futebol Clube. Inclusive ao se aproveitar dos erros de arbitragem, que lhes favoreceram muito. O gol em impedimento contra Portugal, o gol anulado erradamente do Paraguai, e a não repetição do penalti do Paraguai por invasão de área, a falta clara não marcada em cima Özil, da Alemanha, que podia ser penalti ou no mínimo uma falta frontal contra a meta espanhola, e por fim, a não expulsão de Iniesta na final (que fazia muitas faltas e pegou um jogador holandês sem a bola e fora da jogada), a não expulsão de Puyol (ou ao menos o amarelo) que segurou Robben evitando que o mesmo chegasse a bola antes de Casillas, e a não marcação do escanteio que culminou no gol espanhol.
Não falo em téoria da conspiração, mas só mostro a todos que criticaram a atitude de Luís Suárez, do Uruguai, de fazer a falta (o penalti) para evitar um gol e foi punido com a expulsão, aqueles que o chamaram de desonesto, que o Uruguai deveria ter vergonha de ganhar "roubado", e que são os mesmo que exaltam a Espanha campeã por 1 x 0, com auxilio da arbitragem. Cadê agora eles para falar que o título espanhol foi manchado, roubado ou até conquistado com vergonha? Não todos só sabem elogiar, exaltar o toque de bola espanhol, que deixou 50% das pessoas que assistiam a final junto comigo dormindo no sofá. Espanha campeã com méritos e deméritos, como toda seleção campeã! Parabéns aos espanhóis, que lutaram por este título, se emocionaram e saíram da fila. Campeões Europeus e do Mundo, repetindo a Alemanha de 1972 e 1974. Melhor sorte aos holandeses, uruguaios e alemães, que jogaram um futebol merecedor de título (também) e que podem colher frutos futuros.
E como eu também havia previsto, a decisão do 3º lugar foi um jogão, pena o goleiro Muslera ter falhado tanto na partida, pois o Uruguai merecia essa conquista, mas os alemães sabem bem aproveitar as falhas adversárias. E que partida. Emocionante ao extremo, com ótimo futebol apresentado pelas duas seleções, o que me faz lamentar delas não terem chegado a final, pois eu sabia que este confronto seria bem melhor de se assistir que a verdadeira final, nisso o futebol perde em emoção. Parabéns aos alemães e aos uruguaios pela ótima Copa, fizeram o que ninguém esperava deles.
Sobre as atuações individuais, concordo com a FIFA sobre a eleição de Müller como revelação da Copa, mas discordo da eleição de Forlán como craque da Copa, apesar de ter jogado muito nessa Copa. Acho que Sneijder, da Holanda, foi o verdadeiro craque dessa competição, não levou o título, mas foi o melhor da Copa, assim como Cruyff em 1974.
Minha seleção da Copa ficou da seguinte maneira (ainda no 4-4-2):
Mas convenhamos, que a partida, como eu já havia previsto, foi muito ruim de se assistir, quase sem emoção, com um futebol de muitos passes laterais e pouca profundidade. De muito preciosismo na hora de finalizar. Espanha mereceu ganhar a Copa, assim como qualquer uma das seleções semi-finalistas merecia, todas tinham boas equipes e apresentavam um bom futebol. Mas não confundam um futebol de posse de bola e ótimo aproveitamento de passes com um futebol plasticamente bonito e ofensivo.
De todos os 4 primeiros colocados, a Espanha é a que menos gols fez na Copa, daí pode tirar a fama de ofensividade. A Espanha é uma seleção que venceu graças a saber ter a bola nos pés, a se defender no campo do adversário, em trabalhar a bola sem objetividade, sem vontade de fazer o gol. Não acho que devemos louvar o futebol apresentado pela Fúria, mas não devemos menosprezá-los. Hoje são as glórias, foram campeões e mereceram, mas com sinceridade, não empolguei em nada, em nenhum jogo, com a seleção espanhola.
O entrosamento vindo do clube (Barcelona) ajudou bastante o toque de bola e o esquema apresentado. Uma seleção com bons jogadores, Villa, Iniesta, Xavi, Puyol, Casillas, Pique, Xabi Alonso, etc. Sem nenhum craque, com um brucutu (Puyol), sem um homem de área (Fernando Torres jogou nada), com um artilheiro habilidoso e decisivo (Villa), mas que foi sacrificado pelo técnico nos dois últimos jogos, por jogar sozinho e fazendo o pivô (o que Villa não sabe fazer). A Espanha durante toda a Copa não soube se aproveitar das facilidades que encontrava, caiu no grupo mais fraco e não goleou ninguém e se classificou com dificuldades, daí em diante só venceu por 1 x 0, ao melhor estilo São Paulo Futebol Clube. Inclusive ao se aproveitar dos erros de arbitragem, que lhes favoreceram muito. O gol em impedimento contra Portugal, o gol anulado erradamente do Paraguai, e a não repetição do penalti do Paraguai por invasão de área, a falta clara não marcada em cima Özil, da Alemanha, que podia ser penalti ou no mínimo uma falta frontal contra a meta espanhola, e por fim, a não expulsão de Iniesta na final (que fazia muitas faltas e pegou um jogador holandês sem a bola e fora da jogada), a não expulsão de Puyol (ou ao menos o amarelo) que segurou Robben evitando que o mesmo chegasse a bola antes de Casillas, e a não marcação do escanteio que culminou no gol espanhol.
Não falo em téoria da conspiração, mas só mostro a todos que criticaram a atitude de Luís Suárez, do Uruguai, de fazer a falta (o penalti) para evitar um gol e foi punido com a expulsão, aqueles que o chamaram de desonesto, que o Uruguai deveria ter vergonha de ganhar "roubado", e que são os mesmo que exaltam a Espanha campeã por 1 x 0, com auxilio da arbitragem. Cadê agora eles para falar que o título espanhol foi manchado, roubado ou até conquistado com vergonha? Não todos só sabem elogiar, exaltar o toque de bola espanhol, que deixou 50% das pessoas que assistiam a final junto comigo dormindo no sofá. Espanha campeã com méritos e deméritos, como toda seleção campeã! Parabéns aos espanhóis, que lutaram por este título, se emocionaram e saíram da fila. Campeões Europeus e do Mundo, repetindo a Alemanha de 1972 e 1974. Melhor sorte aos holandeses, uruguaios e alemães, que jogaram um futebol merecedor de título (também) e que podem colher frutos futuros.
E como eu também havia previsto, a decisão do 3º lugar foi um jogão, pena o goleiro Muslera ter falhado tanto na partida, pois o Uruguai merecia essa conquista, mas os alemães sabem bem aproveitar as falhas adversárias. E que partida. Emocionante ao extremo, com ótimo futebol apresentado pelas duas seleções, o que me faz lamentar delas não terem chegado a final, pois eu sabia que este confronto seria bem melhor de se assistir que a verdadeira final, nisso o futebol perde em emoção. Parabéns aos alemães e aos uruguaios pela ótima Copa, fizeram o que ninguém esperava deles.
Sobre as atuações individuais, concordo com a FIFA sobre a eleição de Müller como revelação da Copa, mas discordo da eleição de Forlán como craque da Copa, apesar de ter jogado muito nessa Copa. Acho que Sneijder, da Holanda, foi o verdadeiro craque dessa competição, não levou o título, mas foi o melhor da Copa, assim como Cruyff em 1974.
Minha seleção da Copa ficou da seguinte maneira (ainda no 4-4-2):
- Goleiro: Eduardo (Portugal): Não foi ameaçado por Casillas, nem Stellekenburg. Fez grandes defesas e levou um gol somente (em que não teve culpa e foi irregular).
- Zagueiro Central: Lúcio (Brasil): Ótima Copa do Mundo do defensor brasileiro, seguro e forte na marcação. Apesar da eliminação precoce, não teve a posição ameaçada nessa seleção, nem por Friederich, da Alemanha.
- Quarto Zagueiro: Puyol (Espanha): Derrubou Lugano da posição com suas atuações ao final da Copa. Raçudo e seguro soube crescer na hora certa.
- Lateral Direito: Lham (Alemanha): Quase perfeito durante toda a Copa, Lham não foi ameaçado na posição por mais ninguém depois que barrou Glen Jonhson, da Inglaterra. Soube defender e atacar na medida certa.
- Lateral Esquerdo: Von Bronckhorst (Holanda): Conquistou a posição ao final da Copa batendo o Fábio Coentrão, de Portugal. A lateral esquerda foi uma posição escassa de bons jogadores nessa Copa.
- 1º Volante: Busquets (Espanha): Sua determinação e precisão no corte de bolas, além de saber sair jogando, foi determinante para que a Espanha pudesse imprimir seu estilo de jogo e sagrar-se campeã do mundo, superando Gilberto Silva, do Brasil, Mascherano, da Argentina, e Sami Khedira, da Alemanha.
- 2º Volante: Schweisenteiger (Alemanha): Um dos grandes jogadores de Copa, ao lado de Forlán e Sneijder, comandou a Alemanha para as finais e mostrou muita versatilidade, não teve competidor para sua posição, nem Xabi Alonso.
- Meia Direita: Müller (Alemanha): Artilheiro da Copa, junto a Forlán, Villa e Sneijder, e deles o que mais assistências fez, barrou jogadores que fizeram uma grande Copa, como Ayew, de Gana, Iniesta, da Espanha, e Donovan, dos Estados Unidos. Grande revelação da Copa.
- Meia Armador: Sneijder (Holanda): Na minha visão, foi o nome da Copa do Mundo de 2010. O craque do mundial, mesmo sem o título, o que é bem comum! Não deu chance a ninguém no mundial, em sua posição. Sempre esteve na minha seleção da Copa, assim como Lúcio. Barrou grandes jogadores, que fizeram boa Copa, mas inferior a que ele fez: Xavi, da Espanha, e Özil, da Alemanha.
- Segundo Atacante: Villa (Espanha): Teve sua escalação ameaçada e brigada com Luís Suárez, do Uruguai, durante toda a Copa, mas por ter sido decisivo a seleção espanhola até as quartas-de-final, mereceu estar na seleção da Copa. Luís Suárez perdeu a chance ao desperdiça tantas na decisão do 3º lugar.
- Atacante Principal: Forlán (Uruguai): Eleito pela FIFA como melhor da Copa do Mundo de 2010, o artilheiro Forlán conduziu a seleção uruguaia para o retorno as glórias. Ficou ameaçado na escalação ao ter sido recuado para as armações de jogadas, o que melhorou a equipe celeste, mas ao final da Copa voltou ao ataque e conquistou a vaga nesta seleção. Tanto na armação, quanto no ataque, Forlán jogou uma excelente Copa.
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