Continuando a divulgação da lista do TOP 30: Jogadores Brasileiros, mas antes vou lembrar quem já foi revelado: 30º - Mauro Silva; 29º - Júnior Baiano; 28º - Jorginho; 27º - Marcelinho Carioca; 26º - Mozer; 25º - Renato Gaúcho; 24º - Dida; e 23º - Careca. Agora as posições de 22º a 19º:
- 22º Colocado - Mauro Galvão: Zagueiro de classe, essa é a melhor definição para este zagueiro cheio de conquistas em solo brasileiro. Mauro Galvão foi um jogador vencedor, por onde passou conquistou títulos (excessão de Bangu, em que foi vice-campeão brasileiro em 1985) e a torcida. Com 4 títulos do Campeonato Brasileiro, 2 Copas do Brasil, 1 Libertadores, 1 Mercosul, 1 Recopa Sul-Americana, 1 Copa da Suíça (pelo Lugano), 9 estaduais, 1 Rio-São Paulo e 1 Copa América (1989). Jogou 2 Copas do Mundo pela seleção, em 1986 e 1990, chegou ao máximo as quartas de final, mas participou mais da campanha da seleção de 1990, campanha a qual não deixou saudades. Mas se na seleção não teve conquistas, sobraram elogios as suas atuações impecáveis, que lhe renderam a ida ao exterior. Fez história em times rivais, como Botafogo e Vasco, e Internacional e Grêmio, sendo que só pelo alvi-negro carioca não conquistou títulos nacionais, porém tirou o time de uma fila de 21 anos sem títulos (com um carioca). Com seu ótimo posicionamento, antecipação e inteligência tática se destacava dos demais zagueiros brasileiros. Por ter sido um zagueiro cerebral de enorme talento está presente neste TOP 30: Jogadores Brasileiros.
- 21º Colocado - Leandro: Um grande lateral direito que se tornou um bom zagueiro no fim de carreira. Um dos raros exemplos de dedicação exclusiva ao um único clube (Flamengo), Leandro fez parte do melhor time de futebol e da melhor seleção brasileira dos últimos 30 anos, segundo os críticos, o Flamengo de 1981 e a Seleção Brasileira de 1982. Considerados por muitos como o melhor lateral direito da história da seleção brasileira, por ser muito técnico, apoiar ao ataque e compor muito bem a defesa. Teve a carreira prejudicada por lesões, que o fizeram virar zagueiro no fim da carreira, posição em que também se destacou. O único porém de sua carreira foi a polêmica do "companheirismo" nos cortes da seleção de 1986, ao apoiar Renato Gaúcho, que fora cortado da seleção por ser pego fugindo da concentração junto com Leandro (Renato foi cortado e Leandro não). Leandro por sentir que o amigo fora injustiçado se recusou a seguir para o aeroporto, embarcar com a seleção para o México, disputar a Copa. Por sua versatilidade e técnica, Leandro está presente no TOP 30: Jogadores Brasileiros.
- 20º Colocado - Zé Roberto: Meia esquerda, ou seria ponta esquerda, ou então volante pela esquerda? Essa é a prova da versatilidade de Zé Roberto. Revelado pela Portuguesa, Zé Roberto teve poucas passagens por clubes brasileiros (Portuguesa, uma breve passagem pelo Flamengo, e Santos) e uma carreira consolidada no futebol alemão, após uma breve passagem pelo Real Madrid. Ídolo no Bayer Leverkusen e no Bayern de Munique, Zé Roberto sempre teve destaque por sua habilidade e versatilidade (podia jogar bem em quase todas as posições), inclusive sempre achei que ele fora sub-aproveitado na seleção brasileira que o restringia a apenas um mero volante, fato que gerava uma desconfiança em torno de seu nome na seleção, porém, Zé Roberto foi um dos poucos que se salvaram da decepção que foi a seleção de 2006. Por ser o melhor curinga do mundo dos últimos 30 anos Zé Roberto está presente neste TOP 30: Jogadores Brasileiros.
- 19º Colocado - Sócrates: Doutor Socrates, o Magrão, ficou conhecido pela sua habilidade, visão de jogo e o famoso toque inteligente de calcanhar, um dos maiores ídolos da massa corinthiana, ele fez parte do que ficou conhecido como "democracia corinthiana" em tempos de ditadura militar, o que o sempre destacou como um ativista político, com participação ativa nas Diretas Já! Sócrates sempre foi um jogador diferente, estudou medicina enquanto ainda era um iniciante no futebol, adquirindo um senso critico quanto a tudo em sua volta, inteligente dentro e fora de campo o "Doutor" tinha destaque em suas visões de jogo e de tática que o tornaram um líder em campo. Participou também da sensacional seleção brasileira de 1982, onde muitos dizem que a beleza do futebol morreu, que foi eliminada pela pragmática Itália na Copa do Mundo. Com um futebol leve e refinado, deixa os adversários cismados com o fato de "jogar melhor de costas que de frente" em seus inúmeros passes de calcanhar bem executados, parecia jogar bem sem fazer esforço. Um craque, como já foi descrito em uma revista: "Sócrates jamais se esforçou para ser um craque. Ele simplesmente era". Sócrates até merecia uma melhor colocação neste TOP 30, mas como já apresentei nas regras, está sendo analisado apenas a carreira dele após 1980 (onde já caminhava do auge para o apogeu), e o que ele fez anteriormente a isso o jogaria ao TOP 10. Porém nunca o deixaria de fora do TOP 30: Jogadores Brasileiros.
Lembrando que na próxima semana não estarei online, devido a uma mudança de cidade, em que ficarei sem acesso fácil a Internet até o dia 8 de junho, vésperas da Copa do Mundo, somente aí eu darei seguimento ao TOP 30: Jogadores Brasileiros. Até lá!
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